Binho Lins

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Binho Lins

sábado, 7 de agosto de 2010

VIVENDO

     Somos notas diferentes dispostas no altar do senhor, uma partitura com compasso certo que às vezes nossa a pequenez pensa que está no contra tempo ou uma nota fora da escala mais assim como o G (Sol Maior) entra na escala de A (Lá Maior) considerada por muitos um acidente Deus escreve certo por linhas tortas, ou será que as linhas estão tortas mesmo? Linhas da vida, dos bordados que muitas vezes o nosso ser humano nos faz enxergar um emaranhado de fios que só vendo do alto ver um lindo bordado.
     Galera deixa Deus ser Deus, e deixa-o agir do jeito que quer já fiquei questionando muito Deus, mais hoje sei que tudo que passei e passo é obra Divina e sei que agora estou preparado para oque der, pois Teu Amor é maior e me faz viver.



Binho Lins

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Binho Lins Acústico

A Veneração de Imagens

     Alguns AFIRMAM: “Os católicos praticam idolatria, fazendo e adorando imagens, o que Deus proíbe na Bíblia, dizendo: ‘Não farás para ti escultura alguma do que está em cima nos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra” (Ex 20,4).
     RESPOSTA: O mesmo Deus, no mesmo livro do Êxodo, manda Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los encima da Arca da Aliança (Ex 25,18-20). Manda, também, fazer uma serpente de bronze e colocá-la numa haste, para curar todos os que foram mordidos por serpentes venenosas (Num 21,8-9). Manda, ainda, Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imagens de querubins, palmas, flores, bois e leões (I Reis 6,23-35 e 7,29), etc. Ora, querubins são criaturas celestes (estão no céu); e serpentes, assim como palmas, flores, bois e leões, são seres terrenos. Devemos sempre nos questionar sobre o real sentido da palavra, que carrega consigo um contexto necessário de se conhecer.
     Seria uma blasfêmia considerar Deus esquecido e contraditório, já que num lugar da Bíblia manda fazer imagens e num outro proíbe. Então, o que isso quer dizer?
     O povo de Deus viveu na mesopotâmia (Ur) e no Egito, onde havia adoração a falsos deuses. O povo nem sempre entendeu os planos de Deus. E muitas vezes decidiu abandoná-Lo. Para que o povo não caísse no erro cometido pelos seus mesopotâmicos, egípcios e outros povos, Deus proíbe-os de fazer imagens. Caso contrário, sempre que o povo desanimasse, correria o risco de transformar imagens em seu “novo deus”. O cordeiro de ouro é um bom exemplo disso.
     Eis o VERDADEIRO sentido desta proibição bíblica, no seu contexto: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura alguma do que (daqueles falsos deuses, que na errada imaginação dos pagãos) está encima dos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles e não lhes prestarás culto, (à imitação dos pagãos) (Ex 20,2-5). Esta proibição, intencionada por Deus, repete-se em vários lugares da Bíblia, como por ex: ‘Não adores nenhum outro Deus. (Ex 34,14) ou Não farás para ti deuses fundidos (Ex 34,17)’”.
     Para melhor analisar, imagine-se parado diante da estátua de um anjo em uma praça pública. Você vê pecado nessa ação, ou se vê diante de uma obra de arte? Se levarmos ao pé da letra o texto que proíbe as imagens, ou seja, interpretar o texto Sagrado sem o contexto histórico (que participa do seu verdadeiro sentido), não poderíamos ter nem sequer fotografias em nossas casas. Pois o texto é claro e PROÍBE IMAGENS, não apenas estátuas, como acreditam alguns irmãos de outras religiões e seitas.
     Entendemos, então, que Deus proíbe a confecção de imagens que sirvam como ÍDOLOS, mas não as que servem como sinal de lembrança. Por isso os primeiros cristãos pintaram nas catacumbas muitas imagens de cenas bíblicas do Antigo e Novo Testamento.
     As imagens encontradas nas igrejas têm o propósito de nos fazer recordar que é possível ser humano e viver santamente. Alguns santos dos primeiros séculos afirmavam que as imagens da Bíblia, da Via Sacra, de Jesus crucificado e dos santos são o único “livro” que também os pobres e analfabetos entendem e aproveitam. Isso vale ainda hoje para milhões de pessoas. Se alguém olha para uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, por exemplo, e lembra-se de Jesus, mesmo sem nunca tê-lo visto pessoalmente, essa imagem já cumpriu o seu papel.



Por Carlos Henrique